sábado, 4 de março de 2017

101: um pouco de tudo e muito de nada

Há pouco tempo tentava organizar meus pensamentos para que eu pudesse reagir frente as pendências que me rodeavam,
Me veio a ideia de revisitar os meus escritos no blog,
Percebi que algo sempre perdura, a vida é um caos escrito por dentro e por fora.
Em meio aos inúmeros textos que expressavam parte desse eu,
Me confrontei com quase cincos anos de relatos,
Refleti a profundidade de minhas mudanças,
Mudou-se quase tudo,
O rosto, as falas, a escrita, as prioridades, a visão de mundo, as vontades, até o quarto!
Mudei o nadar na minha própria piscina.
Não se trata apenas de um refletir nostálgico, até por que qualquer reflexão de si, já o torna implícito,
Percebi que a minha capacidade de visão nos 28, quase 29, tem seguido um caminho para um ser/estar melhorado, nunca acabado. Isso talvez seja um clichê, mas que poucos o fazem.
Refletir nossas fases é reafirmar a(s) filosofia(s) de vida, é reconstruir @ história em meio a um mundo descartável e líquido, que enforca o passado, asfixia o presente e potencializa um futuro fadado à desilusão.
Lembro que não estou fora desse contexto, sou fruto do meu tempo, mas isso não me tira a possibilidade de repensar esses caminhos,
É louco ver como somos atravessados  por tudo, influenciados e influenciáveis.
Não sei por que caminho quero concluir esse texto,
Só tive vontade de fazer algo que traz um encontro dos meus muitos, um reencontro comigo mesmo via escrita,
Quero um retorno à reflexão, que ora me leva a nenhum lugar, ora me leva a todos lugares...
Lugares do mundo, do meu ser e da minha existência!

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