O fim do dia dá sempre aquela sensação de Bethânia,
Uma angústia esquisita da transição do dia para a noite!
Mas no final é sempre bom,
Tudo tem sua beleza.
É bom encontrar algum fim e algum recomeço.
"Percebi que algo sempre perdura, a vida é um caos escrito por dentro e por fora"
O fim do dia dá sempre aquela sensação de Bethânia,
Uma angústia esquisita da transição do dia para a noite!
Mas no final é sempre bom,
Tudo tem sua beleza.
É bom encontrar algum fim e algum recomeço.
Eu poderia listar umas 7 músicas que me lembram
você,
Elas me levam para 7 cores,
Uma paleta de tom pastel,
Que me remete uma paz silenciosamente bucólica,
De uma tarde doce e outonesca,
Com sabor de café meia torra, servido com uma
torta Red velvet.
.
O tom é azul do Alasca, por que o coração congela,
O céu tem tom azul acinzentado,
O coração ainda é vermelho, mas corre ralo,
E como diria a Lana em NFR,
Você é um homem-criança,
E eu te acho divetido e engraçado,
Você tem uma verdade muito própria,
Um arranjo loucamente desarmônico, mas
totalmente único e apaixonante,
.
Eu fico azul,
Eu olho pra cima e te vejo no céu,
Eu olho para frente e te vejo no mar,
Eu posso até olhar para dentro de mim e te
encontrar,
Te encontro na minha pele,
Te encontro na minha mente,
Te encontro na minha serenidade caótica,
Eu te vejo nos meus desejos (do que é livre e do que
aprisiona),
Eu sinto todo brilho que a vida pode ter
apagado,
Eu sou uma morada passageira, mas sou casa,
Eu não te levo o brilho, por que não é necessário,
Eu só te entrego o que posso dar (isso é tão claro
para mim),
É naquele olhar com brilho,
Que eu te entrego além de minhas palavras
enroladas e digitadas rapidamente,
Eu te entrego lacres, não como lição, mas como
afeto,
Como quem que se importa e quer estar ali, mas
que sabe que seus caminhos estão de volta para
dentro (de si),
E eu não entro, mas eu bato na porta e te deixo um
objeto inanimato com tom azul, dessa vez ele é da
patagônia,
Talvez ele se transforme,
Talvez ele se desfaça em suas mãos criadoras,
E se torna um ponto de luz, um ponto de paz, uma
memória, um brilho, um olhar,
Talvez ele esteja indo embora.
Ele pode encontrar mil referências de azul,
Ele fica feliz (e reflexivo) por imaginar o seu preferido,
Ele não pode encontrar o seu tom e nem criar um
tom comum, mas ele pode imaginar, por que há mil tons de azul(is).
Novos sentimentos, velhos dilemas,
Definitivamente nem tudo é escolha,
Ao menos nem tudo é consciente,
A gente sente, Não entende, Não aprende...
Os caminhos não são fáceis,
Ao menos não são facilitados,
É uma escolha?
Que escolha é essa?
Silêncio,
Olhares,
Intimidades,
Mapas,
Cenas,
Contornos,
Fronteiras,
Territórios inabitáveis?
Grito, de roupa, rouca, parece que a gente não vê ou vê?
Mas não quer crer que Eu, Você,
Não dá pra explicar!
Silêncio, calma, olhares e só assim você mora em mim,
Morando, olhando e habitando...
Um Minuto, respiro, rio, gozo, arrepio, mas não durmo, você está de passagem!
E no final tudo se desmorona,
Você não é lar, não é casa, não é habitável, mas podia ser... ou parecer ser, ser Sendo, sendo que... não sei, não sei, nada sei? Só te habitei.
10 com 8,
Aqui nós temos 18?
Ou somente 2?
Ou somente 1?
Ou somente nada?
18 pontos de reflexão,
18 vezes,
18 vontades,
18 ciclos,
18 em 2425 dias,
Parece que a conta não fecha,
Parece que foi tempo demais,
E foi!
Começou primavera, terminou outuno,
Fez frio,
Fez calor,
Teve sol, lua, conhecimento e conexão,
Teve mistura, fissura, gastura e lisura,
Teve, teve e só teve.
Algo se perdeu nesse ser,
Por que sendo, era para crer-sendo.
Crer no ser, ser crendo, ser sendo!
Era, como uma era, que cresce, se expandi,
amadurece e se faz viva,
Era e foi, não é mais, morreu-se em DEZoito,
Deu-se em 2,
Depois em 1,
Depois em 0,
E agora adormece, cicla-se, vai-se, sem ao menos
semear uma semente florescedora.
18 vezes, 18 textos, 19 possibilidades para olhar
esse novo ser, que cresce e continua sendo.
As cores finalmente voltaram,
As linhas vão tomando forma,
Saímos do ponto?
Esse desenho já não é só um esboço!
.
Eu quero poder estar lá cima,
E ver todas aquelas luzes, descendo.
Você me entende?
.
Do dark ao arco-íris,
Do ceú à terra,
Do ar ao éter,
Você me entende!
Parecemos meio loucos e será que estamos?
.
Cores, desejos e sentimentos,
Músicas tocando ao fundo,
E a fumaça me levando,
Eu flutuo nas cores,
E nas nossas formas.
.
Grito por dentro,
Sigo perdido aqui fora,
Buscando encontrar novas formas e entender velhas histórias.
.
Verdades de um desenho que construímos juntos,
E que só a gente pode colorir,
Ou talvez, apenas rasgar!