quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Louro, Cravo e Canela

O verde é imensidão,
montanha que mexe e remexe,
sonho real,
sonho cruel,
cruel porque tinha mel,

A porta abriu,
a luz entrou,
o mel caiu,
alguém cantou, no chalé, 
acho que era mulher,
e os pássaros? eu passo.

Você o levou para perto do pé,
de limão,
conversaram um tempão,
segredos de medo, 
segredos e enredos,
ai que medo, assim disse a loira,
que de loira ficou crioula. 

Não há nada mais certo,
do que cartas e chinelos,
somos dois, três, quatro,
dentro de um quarto...
perguntas e respostas,
fogo e energia,
fumaça e alegria,
Cachaça, louros, cravos e canelas, 
oh Gabriela...


Veio o sono e os sonhos, 
a mulher cantou,
o chinelo caminhou,
era algo incerto e disperso,
elo afirmado, porém incerto...
e os pássaros, eu os ouço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário