quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Mãos aos aplausos

Aplausos não são apenas mãos se tocando,
sintam essa energia,
a gente está se conectando,
mas não é como pen drive na USB,
sintam os aplausos, as palmas, batam-as,
toquem os dedos, eles são fraternos,
eles te conectam com algo maior,
eles te levam do céu ao inferno,
do início ao fim,
do frio ao calor,
do primitivo ao evoluído,
do pós ao moderno,
do big ao bang,
de vice a versa,
do ofício à arte,
da força a fraqueza.

As mãos são como olhos,
enxergamos o que é...
belo e feio,
verso e prosa,
saudável e doente,
irônico e inocente,
natureza e destruição;
a questão é sentir para ver,
pensem em aplausos,
não do tipo que aclame apenas os outros,
aplausos a nós mesmos,
energia entra e sai, positiva e negativamente,
sintam essa energia, ela tem a capacidade de mudar tudo,
de mãos dadas somos como deuses,
somos rede,
somos artistas, mas não imploramos pelo reconhecimento,
somos expectadores do acordar e da união.

Sintam a energia das mãos, dos aplausos,
eles dizem muita coisa,
basta sentir, sentir e reagir,
mãos aos aplausos, como analogia à mãos ao alto,
atirem suas mãos, mas não na cara dos outros,
se é para dar um tapa, que seja em sua outra mão, em aplausos,
é bater e sentir e sentir sem bater.
mãos aos aplausos...começar é preciso,
podemos nos conectar e romper qualquer corrente que cesse nossos aplausos.

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