Hoje a lua não é nova,
também não é feia,
talvez cheia,
cheia de beleza,
beleza que me enfeia,
mas me alumeia,
alumeia e me clareia,
clareia os olhos,
clareia a alma,
a lua não é,
já as nuvens são feias,
quando escudem o que me alumeia,
eu mar,
eu luz,
eu chão,
eu nuvem,
eu areia,
eu giro quando ela me alumeia,
e ela gira quando eu giro,
eu, o mar, o chão desse mundão, que é cheio de bobão...
No fundo, no alto, lá longe ela está?
Tá não, ela só alumeia meu coração e esse mundão,
ela alumeia e brinca como canto de sereia,
sorri quando cresce,
entristece quando minguá,
esconde quando é nova,
alumeia quando é cheia...
Nenhum comentário:
Postar um comentário