quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Assassinato da Flor

Assassinaram todas minhas esperanças,
Aniquilaram os sonhos conjuntos, 
Hoje nessa mesa de bar, fico a pensar,
Pensar como é bom amar,
Pensar como é especial esse ato de partilhar,
Eu sinto, sinto...
Sinto sua falta,
Sinto sua distância, 
Sinto o assassinato da flor,
Sinto as borboletas na garganta,
Sinto vontade de gritar e vomitar,
O quanto esse amor representa,
Sinto, apenas sinto, um enorme vazio.
Sinto algo minguando e definhando,
Sinto você indo embora fora da hora, 
Sinto os que olhos me dizem,
Sinto quão pequenas as pessoas são para mim, pois não as admiro, 
Sinto por não ter vivido tudo que preciso,
Sinto a importância e relevância do sentir,
Sinto que talvez seja tarde para sentir,
Mas continuo sentindo em todos sentidos,
Sinto a cadeira vazia ao lado,
Sinto um vazio desconfortante e desconcertante,
Sinto o choro das destemidas amigas,
Sinto o que elas sentem, assim como elas sentem o que sinto,
Sinto o estômago, pena que as borboletas já estão voando dessa primavera...

Um comentário:

  1. Sempre existirão novas primaveras e as borboletas sempre voltarão.
    Ficou lindo !

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