quinta-feira, 24 de julho de 2014

A certeza do adeus

Me valendo de uma música que amo muito, posso dizer que hoje foi um belo estranho dia para se ter alegria, algumas coisas me fizeram chegar até esse texto, um telefonema de um amigo na madrugada passada, cujo a energia é mais que do bem, relação e presença que sintetiza inúmeras formas da mais bela forma de amor, obrigado por suas colocações sobre mim, acho que você me entendi de verdade, é por isso resolvi partilhar esse texto iniciando com você, lembro ainda que me colocou a pensar sobre a crueldade, essa espécie de auto flagelo que cismo em alimentar em minha vida, textos, reflexões e sentimentos. 
Somando a isso, li um texto que me fez lembrar que o quanto minhas buscas não podem morrer como líquido que vaza ralo a fora, conscientemente deixo vivo esse anseio de me encontrar, está em meus planos viver em "comunidade", cujo a subsistência, ascensão espiritual e evolutiva são os pilares que movem a vida humana, não me assusta pensar que essa é a única certeza que tenho em mente!
Logicamente, dia após dia vou me desapegando fortemente do tempo mecânico, das pessoas que amo, da família, da moralidade social, da ideia de direto e dever, do dinheiro, enfim de toda essa construção mórbida da sociedade capitalista pós moderna. 
Se eu Disser que a tarefa é fácil, estarei mentindo, mas reconhecer que não preciso disso me traz um processo de paz em construção, encerrando com que li num post de mate o sistema, escrito numa parede qualquer "nascemos para estudar, estudamos para trabalhar, trabalhamos para morrer e afinal estamos mortos desde o princípio, morte ao capitalismo", eu fico feliz que tô matando essa conjuntura social que impuseram ao ser humano e as suas relações.
Penso que a junção entre o amor do amigo que me conhece em plenitude e me fez ver algumas verdades, o texto que me remeteu a decadência das relações humanas nas redes sociais e no contexto social em geral e a reflexão de parede que trouxe a polarização de quase tudo na vida em produto, mercadoria e consumo. Precisamos de quantos pares de sapatos? quantas peças de roupas? Afinal precisamos do que?
Alguns podem perguntar por que a certeza do adeus? Acho que nas entrelinhas ficou claro que a partida é certa, pretendida e quase desprendida de tudo e de todos. Viva o que me faz querer viver, o amor que quero para mim é o da descoberta, da simplicidade, da bondade e da comunhão, enfim essa é a evolução que quero, vamos dinamitar o sistema e despertar o que ainda há de humano dentro de nós, para mim o mal do século é a ansiedade e o medo que nos impuseram, eu tô disposto a enfrentá-los com pé no chão literalmente.
Já deu para ver que liberdade, igualdade e fraternidade está longe de ser princípios praticados entre humanos. 

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